No quarto
trimestre de 2015, a taxa de desemprego havia
sido de 9%,
segundo a Pnad Contínua(Reinaldo Canato)
|
Taxa é a mais alta da série
histórica da Pnad Contínua, apurada pelo IBGE desde 2012
O Brasil encerrou o primeiro
trimestre com taxa de desemprego de 10,9%, o que corresponde a
11,1 milhões de pessoas sem trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último trimestre de
2015, a taxa havia sido de 9%.
Com a elevação, a taxa de
desemprego renovou mais uma vez a máxima da série histórica, iniciada em 2012 -
no trimestre encerrado em fevereiro, o desemprego chegou a 10,2%.
No total, são 2 milhões de
desempregados a mais do que o número registrado entre outubro e dezembro de
2015. A população ocupada soma 90,6 milhões de pessoas. Desse contingente, 34,6
milhões de pessoas têm carteira assinada, número 2,2% menor que o do último
período de 2015 e 4%b menor que o do mesmo período do ano passado.
A média salarial foi de 1.966
reais, segundo a Pnad Contínua. O montante quase não teve variação em relação
ao último trimestre do ano passado, quando foi de R$ 1.961 reais, mas caiu 3,2%
se comparada com os 2.031 reais do primeiro trimestre de 2015.
Na comparação com o último
trimestre de 2015, o setor em que mais houve retração foi a indústria geral,
com queda de 5,2%, ou o equivalente a 645.000 pessoas. Na sequência aparecem
construção, que teve retração de 4,8% (380.000 pessoas), administração pública,
defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que,
somados, recuaram 1,9% (299.000 pessoas), e comércio, reparação de veículos
automotores e motocicletas, com retração de 1,6% no comércio (280.000 pessoas).
Em relação ao primeiro trimestre
do ano passado, houve aumento de 4,3% em transporte, armazenagem e correio,
(184.000 pessoas); serviços domésticos (4,3%, ou 258.000 pessoas), alojamento e
alimentação (4%, ou 173.000 pessoas) e administração pública, defesa,
seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou 358.000
pessoas). As quedas nessa base de comparação ocorreram na indústria geral e da
informação (11,5%, ou 1,5 milhão de pessoas) e comunicação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,3%, ou 656.000
pessoas).
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!