Estado deve pagar mais de R$ 300
milhões para esses servidores. Justiça confisca R$ 49 milhões do RJ para pagar
servidores da Defensoria.
O Estado do Rio deve pagar nesta
sexta-feira (29) os salários de ativos e inativos do Tribunal de Justiça com
valores de R$ 244,4 milhões e para ativos e inativos do Ministério Público
salários no valor de R$ 63,1 milhões.
Nesta quinta (28), a Secretaria de
Fazenda informou que foram confiscados R$ 49 milhões da conta única do estado
para pagamento de pessoal. Segundo o governo, esse valor é dinheiro da
arrecadação de impostos que entrou nos últimos dias e que serão usados para
pagar os salários dos servidores da Defensoria Pública Estadual, por decisão da
Justiça.
Em janeiro, o juiz da 8ª Vara de
Fazenda Pública do Rio, Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, determinou que o
Governo do Estado pague a todos os servidores (ativos, inativos e pensionistas)
até o dia 30, inclusive os servidores do Judiciário, que já havia determinado o
pagamento de seus servidores no prazo, que vence nesta sexta-feira (29), último
dia útil do mês.
E também nesta quinta, aposentados
e pensionistas do Rio tiraram a quinta-feira (28) para ir ao banco e aos
estabelecimentos comerciais para pagar as contas em atraso no dia seguinte ao
pagamento por parte do estado dos salários em atraso. Quem ainda não havia
recebido os proventos na quarta-feira (27), recebeu nesta quinta e se apressou
para pagar o que for possível.
A maioria está preocupada com os
juros. É o caso da museóloga aposentada, Elisabeth Affonso, que não quis perder
tempo e correu para deixar as contas em dia. "Tô correndo agora para isso,
para pagar juros em outro banco, para comprar remédio e também comida
supermercado".
Outras pessoas tiveram que fazer
empréstimo para pagar as contas já que a aposentadoria não estava em dia.
" A gente acaba no negativo, com o nome no SPC. É cobrança é todo mundo
cobrando a gente toda hora, isso é muito chato", desabafou Vera Lúcia Dias
da Motta.
Os bancos cumpriram a decisão da
Justiça de confiscar dinheiro das contas do governo para fazer o pagamento dos
benefícios atrasados. Foram R$ 648 milhões que o governo diz que não
poderia usar para pagar salários de servidores.
O secretário da Casa Civil,
Leonardo Espíndola, disse que o dinheiro é destinado a programas de mobilidade,
saneamento,projetos sociais ou de fundos com destinação específica. Segundo ele,
o estado não tem como pagar pessoal com esses recursos.
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